A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) participou, neste sábado (15), da posse dos seis novos membros da diretoria da Associação Nacional dos Magistrados Evangélicos (Anamel) e destacou a atuação da entidade em prol da justiça e da paz no Brasil.

“Temos aqui um grupo de magistrados que seguem nossos valores cristãos, de compreensão, amor ao próximo e senso de justiça. Desejo muitas bênçãos para esta nova diretoria e que este novo clico contribua para o crescimento da Anamel, pois o crescimento dessa entidade é também o crescimento do Brasil”, disse a parlamentar brasiliense.

Criada em 2001 no Rio de Janeiro, a entidade reúne atualmente cerca de 200 magistrados e magistradas estaduais, federais, do Trabalho, e eleitorais e todos os graus de jurisdição (juizes de primeira instância, desembargadores, ministros) e regiões do Brasil.

A associação atua em diversas áreas, incluindo a representação de seus membros em ações que aperfeiçoem a prática da Justiça a partir de princípios e valores fundamentais de uma sociedade justa e fraterna e pela defesa dos direitos de todos.

A desembargadora do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) Nilsoni de Freitas assumiu a presidência da entidade para o segundo mandato e contará com um novo corpo diretivo para a condução dos trabalhos durante o próximo biênio, de 2025 a 2027.

Na solenidade, a presidente reforçou o papel da associação em busca da justiça e da paz com base nos valores compartilhados da fraternidade e da liberdade. A partir dos conceitos de escolha e legado, ela apresentou a relevância do trabalho realizado desde a fundação da associação, em 2001.

“Ao longo desses mais de vinte anos, a associação tem trabalhado para construir uma história de luta por valores que, muitas vezes, parecem frágeis diante de um cenário social permeado por desigualdades e discórdias, mas que impulsionam a missão da magistratura pelos valores da justiça e da paz”, disse Nilsoni de Freitas.

A desembargadora também avaliou que as transformações comuns da modernidade têm moldado novos diretos e novas cidadanias. Para ela, é dever da magistratura atentar para o tratamento justo e apropriado às necessidades de cada indivíduo e, ainda, viabilizar o diálogo construtivo em meio a um contexto de polarização extrema.

“Por essa razão, é fundamental nosso posicionamento acerca de questões relevantes como o direito à vida, o direito das mulheres, das crianças, dos idosos negligenciados, sendo proveitoso que busquemos ser uma referência de pacificação quanto à liberdade religiosa e de expressão”.

Atividades em 2025

Em 2025, a Anamel irá organizar um congresso e dois seminários em que serão promovidos diálogos sobre questões que afetam a atividade jurisdicional e repercutem na sociedade. Também será organizado um livro sobre temas de interesse dos magistrados, entre outras atividades.

“A razão de existir da associação é fortalecer e integrar os magistrados brasileiros de forma que busquem a justiça e a paz, iluminados pelos princípios éticos e os valores nobres para uma sociedade mais justa e pacífica”, afirmou Nilsoni.

O vice-presidente da Anamel recém-empossado, desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) Roberto Veloso, também falou sobre os princípios que orientarão as atividades da associação. “A Anamel é uma associação de princípios e atuamos na defesa desses princípios, como os ligados ao direito à vida, o direito das mulheres, a defesa da conservação do bem-estar, e principalmente os valores cristãos, da família”, salientou.

A diretoria da Anamel é composta, ainda, pelo desembargador do Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF 2017/2019) Jackson Di Domenico como diretor-executivo, a juíza do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) Graciela Henriquez como secretária-geral, a juíza do TJDFT Monize Marques como 1ª tesoureira e o desembargador do TJSP Achile Alesina como 2º tesoureiro.

Sociedade livre e fraterna

Presente na cerimônia, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Reynaldo Soares da Fonseca destacou a contribuição e o respeito dirigidos à Anamel por todo o Sistema de Justiça e seu papel na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.

“A construção de uma sociedade livre, justa e fraterna é a promessa da nossa Constituição Brasileira, seja no preâmbulo, seja no Artigo 3º dela, onde se pensa, sim, num mundo construído na perspectiva da democracia e, acima de tudo, na construção do humanismo e do princípio, a tanto esquecido, da fraternidade”.

A solenidade também contou com as presenças do desembargador do TJRJ Fábio Dutra, que foi o fundador da instituição, do corregedor-geral do TJDFT, desembargador Mário-Zam Belmiro Rosa, do desembargador Alexandre Laranjeira (TRF1), da senadora Damares Alves (Republicanos/DF) e dos bispos da Igreja Comunidade das Nações JB Carvalho e Dirce Carvalho, entre outras autoridades e demais convidados e familiares.

*Com informações da Anamel