Senadora cobra investigação sobre suposto uso de submarino apreendido no Marajó para o tráfico de pessoas

Damares Alves lembra caso de menina desaparecida na região e diz que fará diligência para cobrar federalização do caso
9/6/25 às 13:29, Atualizado em 9/6/25 às 14:01

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, senadora Damares Alves (Republicano-DF), defendeu nesta segunda-feira (9) que a Polícia Federal (PF) investigue se o submarino apreendido em megaoperação contra o contrabando de drogas, no arquipélago do Marajó (PA), era também utilizado para o tráfico de pessoas.

A parlamentar brasiliense fez a declaração durante audiência pública da CDH que reúne especialistas e ativistas para debater ações do Estado e do terceiro setor no enfrentamento à movimentação forçada de mulheres e crianças para a exploração sexual.

“Não são as pessoas do Marajó, mas os rios da região são usados nesse tipo de crime. As famílias lá estão desesperadas. Elas estão gritando por socorro e a gente tem que dar respostas”, cobrou.

O submarino foi apreendido no último dia 2, após longa investigação que começou após a apreensão de veículo semelhante na Ilha dos Açores, em Portugal, carregado com cocaína.

A embarcação apreendida no Marajó, feita de fibra de vidro e em fase final de construção, tinha capacidade para transportar até sete toneladas de cocaína rumo à Europa.

Diligência

Damares Alves lembrou que a CDH realizará diligência em Anajás (PA), também no Marajó, entre 26 e 29 de junho, para atuar no caso do desaparecimento de Elisa Rodrigues, que em setembro de 2023, aos dois anos de idade, foi dada como desaparecida.

Um suspeito chegou a ser preso pelo sequestro da menina e por supostamente ter ameaçado a família, mas ele acabou morrendo poucos dias após ser capturado, dentro da unidade prisional estadual.

“Eu já estive com o ministro da Justiça para pedir a federalização desse caso, pois a partir desse podemos descobrir milhares de outros”, declarou.

Segundo a senadora, a família de Elisa tem sido ameaçada por supostos autores do sequestro. E um dos objetivos da diligência, além de reforçar a necessidade de que órgãos federais atuem no caso, será garantir a segurança deles.

 


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